sábado, 24 de janeiro de 2009

Na Alemanha conta-se história!

Há um novo jornal aqui na Alemanha! Chama-se Zeitungszeugen (newspaperwitness, em inglês). Confesso que fiquei bastante interessada em comprar o jornal quando soube dele, mas calculei que uma publicação assim não poderia sair às ruas sem polémica. E não é para admirar: o Zeitungszeugen recorda momentos históricos importantes, mais propriamente relacionados com a época do Nacional Socialismo, mostrando cópias dos jornais da altura (normalmente publicações de esquerda, de direita e propaganda Nazi)! Os números 1 e 2 mostraram as capas da subida de Hitler ao poder e do dia em que o Reichstag foi queimado pelos comunistas, pouco depois de Hitler ganhar as eleições.

Tenho de dizer que fiquei fascinada! Não há nada como conhecer a história em primeira mão, com os jornais da época, as palavras daquele dia, as emoções daquele momento!

Não há dúvida, claro, que muita gente receia o que possa acontecer com este tipo de liberdade. Em cada número do
Zeitungszeugen vem um poster de propaganda Nazi que pode, se cair em mãos erradas, provocar alguns incidentes menos agradáveis e trazer ideias menos simpáticas a estes Neo-Nazis que andam por aí. É verdade! Mas também é verdade que a história ganha muito com isto! Todos nós ganhamos! E aliás é mesmo esse o objectivo desta publicação: abrir o diálogo sobre este assunto, fazer reflectir sobre o que aconteceu, algo ao qual, por mais que queiramos, não podemos fechar os olhos! Sim, aconteceu! Sim, houve um holocausto por causa disso, sim, morreu muita gente, sim, é um tempo horrível da nossa existência! Mas por isso mesmo não pode ser esquecido!

Bom, aqui ficam alguns momentos desta história!

A subida de Hitler:


O incêndio no Reichstag:


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Diana&Gonçalo: Finalmente!



E assim foi! Dois meses e vinte dias depois de termos decidido casar, assim, out of the blue (e porque não?), o dia lá chegou, lindo e cheio de sol! Perfeito!

As pessoas mais importantes estavam lá (ou quase), a noiva estava tranquílissima, o noivo tornou-se noiva e adoptou o tradicional nervosismo tão característico da noiva. Enfim, foi quase um casamento tradicionalmente português!

É verdade que não havia padre nem igreja, noiva de branco não se encontrou e noivo de fraque também ninguém viu... mas houve o atraso da praxe, sim senhora, com os noivos a chegar de braço dado ao local meia hora depois do combinado (então, mas íamos todos janotas e nem sequer tínhamos entrada à cinema?), ao som deste mesmo Hallelujah (versão do meu querido Rufus); papinha, bebidinha e música também não faltaram, não fosse isto Portugal!
Mas claro, também tivemos momentos menos felizes: não, a foto do bolo que demos ao pasteleiro e o produto final não tinham nada a ver (seja como for, senhor pasteleiro, agradecemos imenso a dedicação! obrigada!), mas o bolo em si estava óptimo!

Enfim, conclusão: conseguimos provar que é mais do que possível organizar um casamento com 2 meses de antecedência, vivendo no estrangeiro (com alguma ajuda dos papás); percebemos que o dia passa a correr e que preferíamos que tivesse andado em câmara lenta porque já não nos lembramos de quase nada... 2ª conclusão: queremos casar outra vez!

P.S. Obrigada pelas fotos, Mãe da noiva, Ricardo e Catarina, Luís e Ariana e todos os que andaram a brincar com a máquina dos noivos!