segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bom...

...parece que isto anda meio abandonado!
Bolas, que o raio do tempo é chato e ciumento!

Bom, na verdade, tem havido, sim senhora, muito para fazer! Entre trabalho, aulas, preparativos para o casamento, visitas de amigos... há sempre alguma coisa na minha vida que acaba por sofrer. E este é sempre o lado mais fraco, o canto que não se queixa, o menino que não chora!

Mas, sim, sim, não se enganaram, não é preciso ir verificar outra vez: eu disse mesmo "preparativos para o casamento"! E disse muito bem! Não que alguma vez me tenha imaginado a casar, apesar de estar com o meu mais-que-tudo há tempo suficiente para as pessoas me perguntarem constantemente quando me caso e quando chega a altura de ter filhos (raio da gente que não se cala! será que as pessoas não sabem que há certas perguntas inconvenientes que devem ser mantidas na gaveta das perguntas-que-queremos-muito-muito-muito-fazer-mas-que-não-devemos?!)

Mas sim, vou casar! Eu e o Gonçalo, claro está! Que eu nunca me meteria numa destas sozinha!
Não vai ser, obviamente, um casamento convencional (não fosse eu quem sou) ou isso não era pelo menos o desejado, se bem que a cada dia o vejo descambar mais para algo muito tradicional! Pelo menos numa coisa, aliás duas, ele será sempre um casamento pouco convencional: não há igreja (thank God!:) ) e não há vestido de noiva branco! Na verdade ainda nem sequer sei se há vestido, quando mais branco ou de noiva, bouquet também é ainda uma incógnita, se bem que adoraria ver todas as solteiras convidadas a fazer aquela figurinha triste de tentar apanhar o dito! Enfim, se calhar ainda penso melhor no assunto!

Casamento, casamento também não é exactamente o nome que lhe temos dado! Nós por cá mencionamos a questão como sendo uma festa onde, por acaso, vamos assinar uns papéis!

Importante mesmo é que a nossa festa corra bem, e que até lá não haja mais stress como tem havido nestas últimas duas semanas! Bem sei que foi tudo muito em cima (não, não estou grávida, mas já me perguntaram!): na verdade decidimos no dia 1 de Outubro que íamos casar já no dia 20 de Dezembro, o que fez com que muita gente ficasse desesperada! Calma, minha gente, muita calma que o pessoal consegue tudo a tempo, com muita calma e sabedoria, e muita calma! Já mencionei que é preciso ter calma? É que ter calma é mesmo essencial!

Confesso que não nos desejámos assim tanta confusão, mas como nunca casámos, também não sabíamos onde nos estávamos a meter! O esperado mesmo é que tudo corra bem e que toda a gente saia viva e inteira desta experiência! E de preferência bebedita e a dançar!

Infelizmente, porque queremos uma festa pequena (por várias razões que já se imaginam), algumas pessoas que nos são importantes não poderão ser convidadas! :( Enfim, mas como ninguém gosta de ir a casamentos hoje em dia, o drama, espero, não será grande!

De qualquer forma, aqui fica o link do blog que fizemos para o nosso pequeno-grande acontecimento: Diana&Gonçalo

domingo, 21 de setembro de 2008

I Am a Monroe Piercing


You Are a Monroe Piercing



You are glamourous, sophisticated, and very classy.

You're the type to think carefully before getting any sort piercing or tattoo.



You are naturally charming. People find you to be very alluring.

Your manners are impeccable, and you always have something witty to say.



While you look like you're high maintenance, you have simple tastes.

You're a homebody who often rather curl up with a book than go out.

What My Bed Says About Me


What Your Bed Says About You



Outward appearances are very important to you. You do your best to look good and have an attractive home.



You try to be an organized person, but you often fall behind. Certain parts of your life tend to fall into chaos.



You are very low maintenance. You tend to go with the flow, and you're easily pleased.



In relationships, you tend to be quite dominant. You enjoy taking charge.



You tend to be a dreamy, head in the clouds type of person. You think in terms of possibilities.



You are a bit of a homebody, but you can also make yourself at home anywhere.

domingo, 14 de setembro de 2008

Sou madrinha...


...desta coisa fofa e grande!
Ela chama-se Maria Papoila, tem seis anos, e apesar de ter tido uma vida complicada, está agora segura nas mãos sagradas da Bianca (no último post falei-vos sobre esta associação. Apadrinhar um dos órfãos da Bianca é uma das muitas formas de ajudar!).

Eu, claro, estou toda contente por ser madrinha pela primeira vez! A minha afilhada não tem um ar querido e pachorrento?
Agora só me falta mesmo vê-la! É que isto de viver longe de Portugal tem as suas desvantagens! Por agora sou madrinha à distância!

Um abraço enorme aqui de Berlim, Maria Papoila!

sábado, 6 de setembro de 2008

A Bianca precisa de ajuda!


Esta aqui é a Brava, não é linda?
Em baixo, logo a seguir, vem a Lídia. Não é fofa?
Mais em baixo está o Mateus.
O Mateus teve uma vida difícil. Foi abandonado nas instalações da Bianca e quando o levaram ao veterinário ficaram todos estupefactos:
Alguma BESTA abriu-lhe um buraco a seguir aos testículos e fez sair o pénis por aí, por isso não podia recolher. Estava seco! Ao ser reconstituída a zona, para mais espanto ainda, o orifício por onde o pénis deveria sair estava cozido!!!!!!!
Enfim, não há palavras para este tipo de crueldade. Cada vez entendo menos o ser humano.

Bom, como vêem, escrevo-vos hoje para vos falar sobre a Bianca, uma associação de protecção de animais.
Recebo muitas vezes e-mails deles com notícias sobre abandonos de animais. É horrível!
No mail que recebi há uns dias diziam que só tinham ração até ao dia seguinte, e pediam ajuda a toda a gente para contribuírem com sacos de comida ou dinheiro... enfim. Eu como estou longe fiz um donativo, já não é a primeira vez que faço isso com uma associação de animais. E vou tornar-me sócia e apadrinhar um cão.

Olhem para as fotos, vão ao site (cliquem aqui) e contribuam também. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, já é uma ajuda. Acreditem em mim!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A melhor surpresa de todas!

Ontem, ao abrir a porta de casa, de regresso a Berlim, fiquei sem palavras ao deparar-me com a surpresa que o meu mais-que-tudo me fez! Fiquei tão emocionada que nem sequer sabia o que dizer, não foi, amor? A melhor surpresa de todas foi tua!

Não está lindo?


























Danke Schatz! GMDT!

London!

Sim, sim, os quatros dias em Londres foram muito interessantes, se bem que esteve quase sempre a chover! Mas também, Londres só é Londres se for cinzenta!
Depois de um fim-de-semana prolongado a percorrer as ruas londrinas, estava preparada para umas férias bem passadas a não fazer nada, tanto era o cansaço!

O que tirei de Londres? Que não me importava de lá viver por uns tempos; que nunca terei saudades daquele metro; que os ingleses não são nada simpáticos e que quando o tentam ser aquilo sai para o torto; que nunca tinha visto uma cidade com tantos avisos e proibições; que os cafézinhos e pequenas livrarias são uma riqueza... e que terei, definitivamente, de lá voltar!

Aqui vão as fotos! E palavras para quê?












terça-feira, 15 de julho de 2008

and the present for getting older is...

Já que o fim do meu 27º ano se aproxima, e um novo já vem a caminho, achei por bem viajar um bocadito!

É aqui que eu vou estar nos próximos quatro dias!

One Month's Rainfall Expected In One Day
Vou andar pela cidade, ver museus que nem uma maluca, passear pelos mercados, ir a Picadilly Circus, entrar na St Paul's Cathedral...e, quem sabe, até dar um beijinho à rainha!

Eu só espero que o tempo esteja mais convidativo do que aqui!

amigos amigos, vidinha à parte

Será que há algum prazo de criancice? Ou será que há um dia em que nos dizem: "Agora acabou, não há mais! A partir de hoje estás por tua conta, já és adulta! Vai lá arranjar um trabalho, pagar as continhas e esquecer que tens amigos!" É que se há, ninguém me avisou! Quer dizer, pelo menos não assim de forma tão directa!

Bem sei que que temos que crescer, arranjar casa (ou melhor, lugar para viver), emprego... Agora, também temos que deixar os nossos amigos? Ou eles têm que nos deixar a nós?

Começo a chatear-me com as tretas todas que ouço, vejo, presencio e capto! Mas quê, a partir do momento em que já somos suficientemente crescidos deixamos de poder contar com os outros, ou de saber o que quer que seja sobre eles?

Estou um bocado farta de jantarinhos em que na verdade já não há nada à excepção da porcaria que se passa no raio do país!
Mas então e a nossa vida? Os nossos problemas, as nossas angústias, as nossas alegrias, porque não?, e as coisas boas que vão acontecendo ao longo de um ano? Não interessam, é?
Interessavam quando éramos jovens e não tínhamos problemas a sério, mas agora que chegámos mesmo à adultice, é cada um para o seu lado, uma espécie de "salve-se quem puder que eu não tenho nada a ver com a tua vida"?

Olhem, meus amigos, não querem partilhar a vossa vida comigo, os vossos melhores momentos, mudanças, desejos, ou até os vossos medos? Não querem? Então, I don't really care! Mas depois não esperem que ande pr'aí toda contentinha a falar sobre nada! Vão à vossa vida que eu vou à minha!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

5 manias, 5 compulsões

Há uns tempos a Rachelet escreveu um post sobre manias e compulsões. Quem não as tem?
É verdade que há gente mais sã do que outra, eu por exemplo tenho um comportamento algo compulsivo. Bom, mais do que algo, vá! Se o meu gajo estivesse por aqui já teria dado uma gargalhada...

  1. Odeio portas abertas (não estou a falar das metafóricas, claro! dessas não me importo de ver)! Odeio, odeio, odeio! Portas de armários, do roupeiro, do quarto, à noite, quando vamos dormir... Sou Caranguejo, preciso de coisas fechadas!
  2. Vivo por unidades. Tudo tem de estar compartimentado. No About a Boy a personagem do Grant diz que faz tudo por unidades. Eu também. A unidade pequeno-almoço, a unidade tomar banho, pôr creme, pôr lentes e afins, a unidade ir às compras... E sei lá que mais. Odeio isso em mim, mas não gosto de coisas que não estejam previamente planeadas, já inseridas numa unidade. O que torna as coisas complicadas quando se vive com um Sagitário!
  3. Trancar a porta à noite, levantar-me já depois de deitada para verificar outra vez, dar mais uma volta e voltar a verificar. Não que me sinta insegura, mas tem de estar trancada.
  4. Arrumações. Sentar-me para trabalhar ou ler ou fazer outra coisa qualquer e a casa estar desarrumada. Não consigo! As almofadas do sofá não estão no sítio, a coberta do sofá está enrugada, o edredão da cama está torto... Fico perturbada, como se houvesse um zumbido permanente no meu ouvido que só pára quando as coisas estão no seu lugar.
  5. Não consigo ler jornais do dia anterior. Não posso, odeio! Já é informação passada, requentada! Transtorna-me, não consigo! E quando o faço, não consigo estar com a atenção devida!
Quando era pequena era bem pior!
Quando descalçava os chinelos antes de me ir deitar, eles tinham que ficar juntos, um ao lado do outro, direitinhos em relação à cama. Além disso, antes de apagar a luz tinha que tocar no chão do lado direito e do lado esquerdo dos chinelos. Otherwise não conseguia dormir.
Quando saía da escola à hora do almoço e ia ter com o meu pai para irmos para casa, tinha sempre que pisar numa certa mancha que havia no chão no caminho. Otherwise o meu dia não ia correr bem e algo de terrível iria acontecer.

terça-feira, 8 de julho de 2008

um novo começo

Quem é que não gosta de se deitar numa cama feita de lavado, novinha, fresquinha e cheirosa? Quem não sente algo diferente ao abrir um caderno novo, cujas folhas imaculadas ainda não foram conspurcadas?

E não é só com coisas inanimadas que isso acontece, claro! Pelos menos para mim!
Apesar de ser um pouco bicho do mato a ideia de conhecer alguém é-me muito atraente. Sim, é verdade que não gosto muito daquele primeiro contacto: nunca sei muito bem o que dizer...
No entanto, adoro aquela pessoa inteira que está ali à minha frente, cheia de possibilidades, cheia de novidades, manias, coisas para contar, com uma vida secreta, com uma gargalhada característica, por vezes ridícula, insegura, cheia de si, simpática, insuportável, com uma paleta imensa de ideias diferentes, conhecimentos... Hum, é como entrar numa loja de chocolates, experimentar todas as nuances, branco, de leite, e todos aqueles por centos de chocolate negro, mais todos os ingredientes que podemos juntar ao dito cacau! É um mundo de possibilidades delicioso!

Começar um curso novo de português é a mesma coisa. É incrível como na primeira aula já dá para ver tanto de uma pessoa!
Na semana passada comecei um curso de português para principiantes. E numa hora e meia consegui perceber que a J. mostra ser muito alemã e rigorosa, quase má até (eu fui com ela no elevador, ainda sem saber que era minha aluna, e senti um leve medo), mas na verdade está é insegura com a perspectiva de enfrentar algo novo e fica vermelha de cada vez que vai responder.

Depois há também duas meninas novas, 17, 18, muito adolescentinhas, que fazem sempre tudo juntas, nunca se largam, e cochicham sempre sobre tudo!

A seguir tenho a A., muito segura de si, muito calma, sabe o que quer, e adora fazer perguntas em relação à pronúncia exacta de qualquer palavra em português.
Ao lado está a R., calada que nem um rato, ali no cantinho, que percebe mais de português do que as outras todas, mas que só observa, pouco participa.

A última (com um nome que para nós portugueses é engraçado: Cortina) é a típica menina rato de biblioteca, com óculos, carinha inocente, que já estudou francês, espanhol e italiano, e achou que podia pegar agora no português, porque não, já que ficaria assim o ciclo completo. Essa é introvertida, mas percebe tudo.

Mas enfim, é curioso como a visão do lado de cá, do lado do quadro (ia dizer "do lado do estrado" mas esses tempos já passaram! Felizmente! Eu ainda sou do tempo disso. A minha prof da primária adorava o seu "palco"!) nos oferece tanto! E como as pessoas, em certas situações, são livros abertos, completamente transparentes!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

de volta

Às vezes faz bem fazer uma pausa das coisas que nos rodeiam. Infelizmente nem sempre podemos simplesmente desaparecer, ir para outro lado e acabamos por perder a perspectiva das coisas quando vemos sempre a mesma paisagem da nossa janela...
Sinto-me feliz por me ter afastado daqui por uns tempos. Agora já escrevo e penso com outros olhos!

No outro dia pensava na forma como me tornei num animal de hábitos. Demasiado até! É sempre um caminho seguro, aquele que percorremos todos os dias, é confortável até, mas na verdade não é lá grande coisa.
Pensando bem, com tanta surpresa que a vida nos traz, às vezes mais vale viver aleatoriamente, sem hábitos que amoleçam a nossa vontade de sobreviver!

Adoro esta sensação de segurança do dia-a-dia que criei para mim. Mas se pensar bem lá no fundo no que acabei de escrever, poderei constatar que estou a mentir. Sim, o caminho que eu escolhi é mais sólido, tem uma relvinha fofa, não há estranhos indesejados que por ele passem e poças de água nunca foram vistas por estas bandas. Mas, infelizmente (ou felizmente), a vida nunca é aquilo que planeámos e traz sempre consigo elementos exteriores que perturbam o meu querido caminho verdinho e limpo de qualquer impureza. Hum, e na verdade, quem quer viver numa redoma?

Eu não!
Confesso que gostava que certas surpresas desagradáveis não entrassem no meu caminho, mas também há outras que me fazem muito feliz...
Será que eu poderia criar um filtro, uma espécie de purificador de ar, algo que seleccionasse surpresas? Do lado de fora ficariam as pessoas que pensei que conhecia mas não conheço, todos os monstros mascarados, o meu mau-feitio, a minha capacidade de irritação, um céu nublado, uma conta menos recheada, um dia de trabalho que corre mal, más notícias, uma discussão, os amigos que não são amigos. Teria que ser um filtro muito rigoroso, que cuspisse todas as coisas malvadas, mas que abraçasse um bom dia de sol, um postal na caixa do correio, uma refeição simplesmente deliciosa, um sorriso, um abraço, uma Diana mais simpática e menos rezingona...

Ora bolas, ao fim e ao cabo, a vida é a coisa mais simples que existe, não é? Nós, com todos os nossos desejos, esquisitices, cheliques e coisinhas é que complicamos tudo!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

solinho

Depois de tanto tempo sem cá aparecer, até parece que já me esqueci de como isto funciona! Raios e coriscos! Estou a ver que algumas coisas não são bem como andar de bicicleta! Enfim, lá farei um esforço para me familiarizar outra vez com isto tudo! Não deve demorar assim tanto tempo!

Bom, depois de alguns dias em Portugal (e não, não falemos sobre a merda de tempo que estava!), lá voltei para Berlim, para esta cidade fantástica que me oferece sempre um sol maravilhoso de cada vez que eu volto para casa! Pois sim, por agora Berlim ainda é a minha casa! O futuro lá dirá mais alguma coisa!

Achei Portugal exactamente no mesmo lugar, e confesso que estava a perder a paciência com tanta repetição sobre o PSD e os seus candidatos! Não há mais nada para se falar no nosso país? Livra!

Bom, era só para dizer que estou de volta, se bem que não sei por quanto tempo! Não ando assim com tanta vontade de blogar! Mas também não me censurem! Depois de um inverno tão rigoroso, quem é que agora quer ficar em casa com aquele sol abençoado a espreitar lá fora?

Hasta!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Meu querido blog:

Perdoa-me mais esta ausência de notícias! Sei que te deixei para aqui, sozinho, carente, abandonado... mas acredita que não era minha intenção! O meu querido Macondo, companheiro de quatro anos de internet, word, trabalho e palhaçada, está doentinho e não sei mesmo se voltará a recuperar! Snifff! Por isso mesmo, tenho andado fora deste mundo virtual e longe de ti, meu querido!

Não sei quando vou poder voltar a escrever-te, talvez ainda demore algum tempo... mas queria que soubesses que vou estar em Portugal de 17 a 28 de Abril. Assim, se quiseres saber de mim, já sabes onde encontrar-me!

Beijinhos grandes, cheia de saudades!

Me Myself & I

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Viena!



Há falta de tempo para relatar com pormenor o que foi Viena, mas aqui fica um cheirinho:

Viena é Klimt, é Schiele, é arte que nunca mais acaba e que nos deixa com a lágrima no olho...
Viena é frio e calor, é comida deliciosa, é museus e museus, cultura que parece não ter fim!
Viena é gente simpática, é juventude, igrejas e mais igrejas, edifícios lindos a cada virar de esquina...

Enfim, Viena é aquela cidade que nunca será totalmente explorada, e que por isso mesmo, terá de ser sempre novamente visitada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

viena?

Sim, meus queridos discípulos, Viena é linda! Só podia ser, não é?
E estão curiosos para saber o que sua excelência Me Myself & I viu e viveu nos três dias que passou nesta cidade dos deuses, neste manjar cultural? Sim? Então terão que esperar mais uns diazitos porque sua excelência Turista em Viena ainda tem que digerir tanta informação!
Ora fiquem então com este teaser enquanto não me decido a contar o que por lá vi! E sim, parece mesmo que encontrei duas irmãs gémeas por terras austríacas!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Não...


não é apenas uma fotografia! É o meu futuro nos próximos três dias!
Sim, leram bem:

Vienna, here I come! Ou como dirão os austríacos, se eu conseguir perceber alguma coisa do que eles dizem naquela pronúncia esquisita: Wien, ich komme!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Parabéns!


Happy Birthday Glitter Graphics from FreeGlitters.com

Pois, foi exactamente há um ano que eu criei este blog. Um ano... Na verdade, parece que foi há muito mais tempo... mas se pensar bem, o ano passou tão depressa!
Enfim, um ano de algumas revelações, algumas surpresas, nem sempre agradáveis, mas também de coisas boas!
Bom, acho que vou continuar por aqui, mas prometo que tentarei empenhar-me mais relação a dois!

Parabéns, the nobility of imperfection, parabéns!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Yes We Can!


It was a creed written into the founding documents that declared the destiny of a nation.

Yes we can.

It was whispered by slaves and abolitionists as they blazed a trail toward freedom.

Yes we can.

It was sung by immigrants as they struck out from distant shores and pioneers who pushed westward against an unforgiving wilderness.

Yes we can.

It was the call of workers who organized; women who reached for the ballots; a President who chose the moon as our new frontier; and a King who took us to the mountaintop and pointed the way to the Promised Land.

Yes we can to justice and equality.

Yes we can to opportunity and prosperity.

Yes we can heal this nation.

Yes we can repair this world.

Yes we can.

We know the battle ahead will be long, but always remember that no matter what obstacles stand in our way, nothing can stand in the way of the power of millions of voices calling for change.

We have been told we cannot do this by a chorus of cynics… they will only grow louder and more dissonant. We’ve been asked to pause for a reality check. We’ve been warned against offering the people of this nation false hope.

But in the unlikely story that is America, there has never been anything false about hope.

Now the hopes of the little girl who goes to a crumbling school in Dillon are the same as the dreams of the boy who learns on the streets of LA; we will remember that there is something happening in America; that we are not as divided as our politics suggests; that we are one people; we are one nation; and together, we will begin the next great chapter in the American story with three words that will ring from coast to coast; from sea to shining sea...

Yes we can.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

What Language Should I Learn?




You Should Learn Japanese



You're cutting edge, and you are ready to delve into wacky Japanese culture.

From English to eating contests, you're born to be a crazy gaijin. Saiko!



Não é que não goste de sushi, até gosto, se bem que não seja algo que coma com frequência. Mas também, um bom sushi é sempre tão caro!
Já pensei em fazê-lo em casa. Não seria uma má ideia. Quem sabe, talvez convide algum pessoal para um serão japonês!

A verdade é que sinto realmente falta de aprender uma língua nova. Aquela sensação de entrar num mundo novo, numa cultura diferente, de me poder expressar de outra forma, de conseguir entender outro tipo de pessoas... Hum, tenho mesmo saudades! E se pensar nisso, acho que nunca aprendi uma língua só pelo prazer de a aprender.

Também tenho curiosidade em saber que tipo de aluna seria eu agora, depois deste tempo todo, e como reagiria eu à nova língua...

E confesso que a oportunidade de me meter num projecto que não tenha nada a ver com a minha vida também me alicia. Poder ser raptada da minha vida normal por umas horas, poder esquecer as chatices e todas aquelas coisas que tenho que enfrentar, mas que eu, simplesmente, receio... Sim, o meu lugar Zen... aquele que eu ainda não encontrei!

Talvez ainda não tenha chegado a vez do japonês. Neste momento, inclinar-me-ia mais para o lado da pasta e das pizzas. Aprender a falar a cantar, conhecer a língua dos mafiosos e das pessoas que falam, também, com as mãos!
Mamma mia, que piacere!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

uma tarde na polícia

No domingo tive uma aventura curiosa, ou pelo menos nova!
À hora de almoço recebo um telefonema de uma senhora, que pertencia a uma empresa de tradução (para a qual eu tinha enviado, há 2 anos, o CV), que me pedia que eu fosse à polícia que fica perto de um dos aeroportos aqui de Berlim. Aparentemente, havia alguém em apuros que precisava urgentemente de um intérprete.

Confesso que não estava lá com grande vontade... Era domingo, estava cansada porque tinha trabalhado a manhã toda, ainda por cima estava a nevar a potes (potes talvez não, pronto, cats and dogs? bom, you know what I mean!) e por isso só havia mesmo vontade para ficar em casa a tarde toda, no quentinho, a ver DVDs com a companhia certa, acompanhada de um cappuccino saboroso. Além disso, alemão judicial não é propriamente o meu forte, e foi isso mesmo que disse à senhora. A senhora lá respondeu, sem saber o que fazer, que não era nada de importante, devia ser um assalto, ou coisa assim...
E pronto, o raio da minha consciência começou a picar-me, lá imaginei um desgraçado de um português inocente preso nas garras do sistema judicial alemão por alguma razão idiota, que para além disso não percebia uma palavra de alemão... Lá fui!

Bom, long story short:
O "criminoso" era brasileiro (coisa que eu fiz questão de dizer logo! Há que defender o nosso país!) e estava em posse de um bilhete de identidade português falso! Lindo!
Depois de muita conversa e histórias, ou talvez estórias, porque o que o preso contou devia ser tudo menos realidade... (mas quem sou eu para julgar!) lá se resolveu a questão! O estado alemão é muito benévolo e deu uma oportunidade ao senhor para tratar da situação. Enfim!

Conclusão tirada de uma tarde de domingo passada na esquadra de polícia:
- os polícias são pouco simpáticos em todo o lado (se bem que noutra ocasião em que tive que ir à polícia, cá, apanhei um senhor polícia muito querido!);
- os polícias não sabem trabalhar com computadores! Escrevem muito devagar com o teclado, andam ali às voltas à procura das coisas, e olham para o aparelho que têm à frente como se fosse um bicho;

- o estado alemão é politicamente correcto e tenta sempre resolver a questão de uma forma mais socialmente correcta (vejam lá que até estavam preocupados porque o preso não tinha onde dormir, e até lhe ofereceram a cela, apesar de ele já estar livre, para ele poder dormir);
- vi como as pessoas são estúpidas e pensam que, com uma cara inocente e coitadinha e uma história idiota e inventada, os polícias caem em tudo;
- vi uma cela de prisão pela primeira vez na minha vida;
- e pronto, conheci mais uma realidade!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

crónica sobre uma chegada a Portugal

Lisboa recebeu-me com um friozinho semelhante ao berlinense, mas o seu sol inconfundível abraçou-me com uma ternura e um calor... depressa me senti em casa!
Pouco depois, o calor em si fez-se sentir, e os termómetros depressa me mostraram uns 17 graus, que comparados com os -6 que me acolhiam em Berlim, me pareceram miraculosos, quase impossíveis!
Hum, Portugal dava-me as boas-vindas, a minha Lisboa querida, cidade do meu coração, abria os braços para mim, como uma mãe emocionada, ao ver o filho regressar a casa, depois de um temporal!

Estava emocionada
ao mesmo tempo que sentia algum repúdio pela cena tipicamente portuguesa: aeroporto cheio, desorganização geral, uma espera infernal por uma única mala, uma enchente de gente reclamadora, uns funcionários tudo menos solícitos, trânsito indisciplinado... enfim, uma confusão dos diabos que me agrediu como uma bofetada não prevista.

A culpa é sempre dos outros, "eu bem te disse, tu é que não quiseste ouvir", "eu não posso levantar-me daqui, sou uma mulher muito doente, tenho o pé partido. Puseram-me um ferro cá dentro com 7 parafusos"... mas o que se passa com o português? E porquê esta tendência para partilhar o seu estado clínico com os outros?

Suspiro, suspiro, sorrio, rio-me! Sou sempre tão simpática quando chego a Portugal! Adoro ver-me redescobrir as pessoas, a língua, o ambiente, a comida, tudo o que cá é e em Berlim não é...
Quem me conhece sabe bem que eu não sou uma pessoa simpática. Sou taciturna, tenho um ar sério, sou rabugenta, insuportável!
Mas naqueles primeiros momentos depois de chegar a Portugal torno-me primaveril! Uma Diana temporariamente bem-disposta!


Agora estou no comboio a escrever num lenço-de-papel, com medo de me esquecer desta sensação se adiar mais esta escrita.
De vez em quando paro e repreendo-me a mim própria por não estar a aproveitar a paisagem tão única que a janela me oferece, e este sol tão abençoado!

Durante esta simpatia inicial que me invade encontro-me num dilema... A minha pátria tão querida e tão sua e tão tantas vezes indesejada...
Esta dúvida se amo ou se odeio, esta questão tão estranha, esta sensação que entranha...
Não sei... E no meio desta mistura de sentimentos, hoje, senti-me, de repente, e mais uma vez, mais do que abençoada.
Ao sair do carro, no Parque das Nações, um vento familiar, que reconheci de imediato, invadiu-me os sentidos, com o seu abraço ameno, o seu odor a mar, a rio, a água... hum, encontrei-me finalmente nesta balança de amor e ódio!
Hoje a chegada foi positiva, e Portugal, desta vez, conquistou-me! Que prazer!


23 de Dezembro de 2007

Querido blog:

Bom, nunca é tarde para entrar no novo ano com o meu querido blog!
Feliz Ano Novo!
E para que te sintas ainda mais especial, resolvi mudar a tua roupagem! O que achaste? Não cheira a Primavera?
Beijinhos!