quinta-feira, 22 de março de 2007

Trabbi, Trabant, Trabinho!


Eu ontem entrei num destes! Quem não conhece o carro da Alemanha Comunista, vulgo RDA? Depois do Goodbye, Lenine! duvido!
Cada vez mais me interesso pelas histórias da DDR (que é como aqui se chama a Alemanha do Leste). E por mais que ainda seja doloroso para eles falar nisso, tento sempre fazer perguntas. De alguma forma parece-me que é libertador para um Ossi (do Ost=Este) falar sobre o assunto. Contar como eram as coisas, falar do Partei. São as minhas histórias preferidas nos tempos que correm.
Ontem, decidi então ir ao DDR Museum. Apesar de estar à espera de mais, a experiência foi interessante, o museu é muito interactivo. Podemos abrir gavetas e portas, agarrar nas coisas expostas e vê-las mais de perto. Dá uma boa possibilidade ao visitante de ver como era o quotidiano do leste. Muito giro!
Bom, mas o museu era tão interactivo ou tão pouco que até havia um Trabbi lá, à disposição do visitante, para mexermos, entrarmos, olharmos, tocarmos... enfim! Eu entrei logo, claro! É uma experiência que não poderia perder por nada deste mundo. Um momento histórico!
Como único carro da DDR, produção nacional, é evidente que o Trabbi não era nada perfeito. Tanto, que foi alvo de anedotas desde o início! Ora vejam:

"O que é um Trabbi no monte?
Um milagre!"

E com esta vos deixo, feliz da vida por ter entrado num Trabbi!

3 comentários:

Anónimo disse...

Parece que a lista de espera para comprar um era enorme... Eu cá vou manter o meu twingo para sempre. Não tarda, será um "collector's item".

Me, Myself & I disse...

Pois, parece que sim, esperava-se uma eternidade! Agora já não! O que é encorajador para alguém que quer comprar um, como eu! Já me estou a ver em Lisboa com um Trabbi azul céu, ou rosa bebé! :)
Já os vi à venda no Ebay, mas parece que por cá eles são mais baratos!
Estou ansiosa!

Anónimo disse...

Tens de esperar qe alguém queira vender um. No outro dia perguntaram-me se o meu toninho era para vender. Muito indignada, respondi: «Jamais, este carro morre comigo! Foi o 1º e será o último!». Claro que o senhor ficou a achar que eu sou uma suicida ou no mínimo louca...